From nv33134@yahoo.com Sun Dec 19 06:37:23 2004
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Date: Sun, 19 Dec 2004 06:37:23 -0500 (EST)
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From: "Dr. Plinio" Caros amigos,
Lhes enviamos -como um simples, mas cordial presente de Natal e Ano Novo- alguns trechos do artigo "Parai e vede", escrito por Plinio Corrêa de Oliveira. Aqueles que desejarem receber por e-mail, gratuitamente, a íntegra deste artigo, mais o texto do mesmo autor "A ti, caro ateu", simplesmente cliquem em:
Um feliz Natal e Ano Novo 2005 lhes deseja, atenciosamente,
Ferreira Passos, Atualidade Brasileira / Rio de Janeiro
Parai e vede
Sede espiritual de almas exaustas
Em torno de mim noto uma sede espiritual mal saciada, um desejo mudo e talvez até subconsciente, de reencontrar um pouco da verdadeira alegria do verdadeiro Natal: no olhar de muitos dos conhecidos e desconhecidos com que cruzo pelas ruas, no reflexo dos amigos ao lado dos quais luto e trabalho e dos íntimos cuja amizade me tem acompanhado ao longo dos anos que se vão.
É uma ocasião para lembrar tantas recordações áureas, e aplacar a sede de maravilhoso, de doce, de sacrossanto, de que reluz o Natal.
Por alguns instantes, abramo-nos à luz do Natal, a fim de que se reanimem as nossas almas exaustas e desoladas. Depois, retomaremos com maior coragem o fardo quase insuportável do dia-a-dia.
Luz, paz, alento...
Morreu o Natal autêntico? Com um pouco de exagero, poder-se-ia dizer que sim. Morreu na alma metalizada de tantos milhões de homens. Morreu até em certos presepes. Sim, nos presepes progressistas, que nos exibem a Sagrada Família com os traços e a fisionomia desfigurados pela arte moderna, e até com conotações que induzem à revolução social.
Mas, se há algum exagero em dizer que o Natal morreu, é verdade que alguns lampejos de vida ele ainda conserva. Vamos à procura deles.
Encontrá-lo-emos antes de tudo - e borbulhantes - no próprio fato de ser dia de Natal. Queiram ou não queiram os homens, a graça lhes bate às portas da alma, mais sublime, mais meiga, mais insistente, nestes dias de Natal. Dir-se-ia que, apesar de tudo, paira nos ares uma luz, uma paz, um alento, uma força de idealismo e dedicação, que é difícil não perceber.
Deus, ei-Lo exorável e ao nosso alcance, feito homem como nós, tendo junto de Si a Mãe perfeita. Mãe dEle mas também nossa. Por meio dEla, até os piores pecadores tudo podem pedir e esperar.
As almas crispadas se distendem
Ao contemplar isto, nossas almas crispadas se distendem. Nossos egoísmos se desarmam. A paz penetra em nós e em torno de nós. Sentimos que em nosso vizinho algo também está enobrecido e dulcificado. Florescem os dons de alma. O dom do afeto. O dom do perdão. E, como símbolo, a oferta delicada e desinteressada de algum presente.
Para que nada falte, o irmão corpo - como dizia São Francisco - também tem sua parte na alegria. Feita a oração junto ao presepe, sentam-se todos à mesma mesa.
Alegria de Natal? Sim. Mas muito mais do que isto. Alegria dos 365 dias do ano, para o católico verdadeiro. Pois na alma em que, pela graça, habita o Salvador, esta alegria dura sempre e jamais se apaga. Nem a dor, nem a luta, nem a doença e nem a morte a eliminam. É a alegria da fé e do sobrenatural.
Não há alegria igual
Oh vós que andais pelo caminho, parai e vede se há uma dor semelhante à minha, exclamou Isaías profeta, antevendo a Paixão do Salvador e a compaixão de Maria.
Mas ele também poderia ter dito, profetizando as alegrias cristãs perenes e indestrutíveis que o Natal leva a seu auge: oh vós que passais pelo caminho, parai e vede se há alegria semelhante à minha.
-- Oh vós que viveis para o ouro, oh vós que viveis tolamente para a vanglória, oh vós que viveis torpemente para a sensualidade, oh vós que viveis diabolicamente para a revolta e para o crime: parai e vede as almas verdadeiramente católicas, iluminadas pela alegria do Natal: o que é a vossa alegria comparada à delas?
Não vejais nestas palavras provocação, nem desdém. Elas são muito mais do que isto.
São um convite para o Natal perene, que é a vida do verdadeiro fiel: "Christianus alter Christus" - o cristão é um outro Jesus Cristo.
Não, não há alegria igual. Até mesmo quando o católico está, como Jesus Nosso Senhor, cravado na cruz...
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